A Cícero Diniz
Meu caro amigo Diniz,
Tu me deixaste feliz
Com livro que tu me deste.
Que verdadeira obra-prima,
Uma poesia sem rima,
Mas um trabalho inconteste.
Um poema solidário
Que demonstra o proletário,
Vítima do grande jugo.
Um livro polivalente,
Uma epopéia virente
Do famoso Victor Hugo.
Nesse poemeto lindo
Temos Monsenhor Benvindo,
Uma figura excelente;
Nenhum fato se repete
Mas o drama de Cosette
Toca no íntimo da gente
Cícero, meu grande amigo,A tragédia do mendigo
Me comovera demais.
Eu desse livro sou fã:
A desgraça de Valjean
É dos meninos sem pais.
Co’a bondade de Benvindo,
O livro tornou-se lindo,
Conquistando o mundo inteiro.
Romancistas geniais
Procuram frases vitais
Nesse livro prazenteiro.
Depois que li Victor Hugo
Senti que o mundo verdugo
Manipula a humanidade.
Na trama d’Os Miseráveis
As famílias formidáveis
São as vítimas da maldade.
Meu caro amigo Diniz,
Tu me fizeste feliz
Com o livro que tu me deste.
Depois de grande leitura
Descobri muita lisura
Nesse poema inconteste.
Nas folhas d’Os Miseráveis
Vejo os traços formidáveis
Do famoso Victor Hugo
Quando descreve o mendigo
Que padecera o castigo
Da mão do tempo verdugo.
Lendo este livro dramático,
Eu fiz um poema prático
Para te oferecer.
Eu quero que compreendas
Que minhas rimas são lendas
Adornando o teu saber.
Cícero, nossa amizade
Demonstra fidelidade
Nesse mundo verborrágico.
Hugo, grande romancista,
Poeta malabarista
Descrevendo o mundo trágico.
Antônio Agostinho Santiago - Russas-CE, Brasil
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