domingo, 23 de setembro de 2012

A UM MENESTREL MORTO



Foi Zé Mota Pinheiro um bom amigo
Um segrel que cantava nossa mata
Na ciência estética e abstrata
Ele tinha por certo um dom consigo.

Faleceu, já marchou para o jazigo
Onde está a matéria putrefata
Chora a família dizendo morte ingrata
Você matou papai, nosso abrigo.

Parou a musa do vate momentâneo
A terra ingrata irá comer seu crânio
Enquanto a alma percorre o ecumênico.

A sua verve autêntica calou-se
Seu espírito energético libertou-se
Pra viver com Jesus no mundo edênico.

Antônio Agostinho Santiago – Russas-CE
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Fonte da imagem: encontrodentrodemim
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