segunda-feira, 30 de abril de 2012

SONETO A SECA





Negra cruel e faminta
A seca sempre tem sido
Deixando mato abatido
E a fauna bonita extinta

Dessa maneira ela pinta
O velho bosque florido
Deixando o campo esmarrido
Com o toque da sua tinta

Vai praticando hecatombe
É de bem que aqui eu zombe
Com toda a minha franqueza

A seca devora mais
Do que toscos animais
Abatendo a linda presa

Antônio Agostinho Santiago - Russas-CE
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