domingo, 23 de setembro de 2012
ORFANDADE
Morte rude, nefasta e comovente
Assassina cruel de mãe querida
O seu instinto perverso de homicida
Transformara o prazer da nossa gente.
Daquela prole eu fora o mais carente
Dos carinhos sublimes desta vida
Uma criança de alma estarrecida
Mergulhada na dor eternamente.
Chorei muito depois que mãe morreu
Minha infância, nefanda, comoveu
O princípio da minha mocidade.
Nesse berço sagrado de Dom Lino
Seu passara o meu tempo de menino
Contristado com a minha orfandade.
Antônio Agostinho Santiago – Russas-CE
___________________
Créditos da imagem: desafiodeser
_________________________________
Postado por
Antônio Agostinho Santiago
às
12:12
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Antônio Agostinho Santiago,
Sonetos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gente boa! Contribua com a cultura! Deixe um comentário. Sou-lhe grato!