A Um Poeta Beato
Diminuto poeta campesino
Padre rudo sem letra e sem estola
Decantando no braço da viola
A desgraça cruel do seu destino.
Com repente macabro fescenino
Esse bobo aliena a fazendola
Doutrinando o seu verso sem escola
No casebre vulgar do nordestino.
Nunca lera o mais tosco alfarrábio
Mas se julga famoso como um sábio
No momento nefasto da peleja.
Esse monstro nefando do repente
Como um louco domina a nossa gente
Com as burrices nojentas da igreja.
Antônio Agostinho Santiago - Russas-CE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gente boa! Contribua com a cultura! Deixe um comentário. Sou-lhe grato!